
Fé é simplesmente admitir como total possibilidade o impossível. Aliás, deixe-me aperfeiçoar o pensamento: fé é simplesmente admitir como total realidade o impossível. Fé é assumir que é impossível o impossível ser impossível.
Não há nenhuma prova concreta. Não há certezas. Não há documentos assinados, não há notas promissórias ou cheques endossados. O que há é uma indubitabilidade que nenhum argumento racional consegue destruir. Eu tenho fé, por exemplo, que há um Deus e desafio quem quer que seja a destrui-la. Não há como, uma vez que essa certeza tenha sido plantada no nosso coração e na nossa mente pelo Espírito do Onisciente. Que venham os Richard Dawkins, os Charles Darwins e os Joseph Campbells da vida com seus milhares de argumentos e suas provas, seus estudos e seus documentários e livros. Mas você, se tem fé, simplesmente vira-se para eles com uma certa pena no coração e diz: “Desculpe, mas você não entende. Você não entende. Pois é fé, simplesmente”.

Fé é lançar-se no abismo não na esperança de que Deus vai nos segurar em sua mão. Fé é lançar-se no abismo tendo a absoluta certeza de que Deus vai nos segurar em sua mão.
Tenho meditado muito no livro de Hebreus. Seu autor, infelizmente desconhecido, relata as maravilhas da fé. E a fé como maravilha. “Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade.” (Hb 4.16). Com toda confiança, friso. Ou seja, confiando. Crendo. Entregando-se. E, ao fazermos isso, vamos receber misericórdia e encontrar graça que nos ajude no momento da necessidade. Ou seja, chegar-se a Deus com fé é o caminho para recebermos aquilo que é imerecido mas que precisamos. Fascinante.

Falta de fé é um defeito mundano. Veja o que Tiago abre sua epístola dizendo: “Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança” (Tiago 1.2,3). Primeira lição: as provações, as dificuldades, os impedimentos para alcançarmos nossa meta são formas de provar nossa fé. E quem nos prova senão o próprio Deus, para ver se confiamos nele ou não? Se confiamos mais nele ou em nós mesmos? E mais: são provas que pedem de nós perseverança – que é a insistência, a não-desistência, o continuar apesar de tudo, o prosseguir apesar de distâncias, de tempo, do que é aparente.
Mas Tiago vai além: “Aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal pessoa que receberá coisa alguma do Senhor, pois tem mente dividida e é instável em tudo o que faz” (Tg 1.6b-8). Isso é sério. A fé entrega aquilo que se deseja àqueles que perseveram, que não desistem porque não veem o depois, que aguardam o que almejam com paciência, que têm certeza. E aqui Tiago afirma que os que duvidam não receberão coisa alguma do Senhor. Grave. Problemático. A falta de fé retira das mãos dos instáveis as bênçãos que Deus tem reservado para os tais se tão somente tivessem aguardado com paciência o que viria depois. Pois, como resume Hebreus 11.6: “Sem fé é impossível agradar a Deus”. E, ao se desagradar Deus, o castelo de cartas desmorona e tudo o que Ele tinha para nós se tão somente tivéssemos mantido a fé… escorre ralo abaixo.
Fé, simplesmente. É o que Deus espera de nós. O fenômeno é tão importante que foi o mecanismo criado pelo Senhor para a salvação de nossas almas. Se por alguma razão te falta fé, meu irmão, minha irmã, ore e clame por misericórdia ao Senhor. Pois um cristão sem fé… é um cristão sem Cristo.
Paz a todos vocês que estão em Cristo (e que nunca perdem a fé no que Ele é capaz de fazer).
Fé, simplesmente. É o que Deus espera de nós. O fenômeno é tão importante que foi o mecanismo criado pelo Senhor para a salvação de nossas almas. Se por alguma razão te falta fé, meu irmão, minha irmã, ore e clame por misericórdia ao Senhor. Pois um cristão sem fé… é um cristão sem Cristo.
Paz a todos vocês que estão em Cristo (e que nunca perdem a fé no que Ele é capaz de fazer).
(Post cedido gentilmente, por nosso amigo e irmão Maurício Zágari, editor do blog APENAS)
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